A literatura gerou um de seus melhores filhos na década de oitenta batizado de Cyberpunk.
Subgênero da ficção científica, (conhecido por seu enfoque de "Alta tecnologia e baixo nível de vida" de acordo com o wikipédia) o Cyberpunk é uma visão futurista e niilista da sociedade humana valorizando muito mais a cibernética em detrimento a biologia. Conversinhas conceituais à parte, a verdade é que um tal de Tsutomo Nihei (Mangaká) ressussitou em mim essa antiga paixão, assim como William Gibson fez a alguns anos.
A bola da vez é o mangá Noise que é construido por um background que descreve uma “organização-seita-religião“ que age como uma Inquisição Alternativa que caça humanos com inplantes cibernéticos, acreditanto que isso é a negação da natureza ou a insatisfação com a imagem e semelhança de Deus. O argumento mínimo de Tsutomo dá lugar a imagens arrebatadoras que falam muito mais do que seus balões. A sensação de vazio no cheio é extremamente preocupante nos remetendo à propria realidade. Depressivo ao máximo.
A desenvoltura pós-moderna no que diz respeito à humanidade ou o que nos faz humanos nos levará a algum lugar ou era com certeza. Noise é mais um conto sugestivo que descreve o que pode acontecer. É claro que a intenção aqui é alcançar o maior numero de nerds possiveis pra curtir um ambiente de ficção, mas a história é tão humana e séria que não dá pra negar a verossimilhança. Ainda quando se coloca Deus, aquilo que é mais real do que qualquer outra coisa (incluindo idéias para mangá)
Pra quem curte é um prato cheíssimo. (E eu o tenho em PDF incluindo todos os outros trabalhos do autor heheheh. Viva a Internet. Quem quiser entra em contato...)
“Porque não sabe o que há de suceder, e quando há de ser, quem lho dará a entender?“ Eclesiastes 8:7
O quanto o seu Jesus concorda com você?
Há 4 semanas
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