Seria mesmo altamente irresponsável considerar uma caricatura de palhaço um Mito. Mas ora... se pensarmos que talvez o exercício final de sua apreciação seja igual ao de um (mesmo que o criador do personagem não tivesse tal intenção) e considerando todo o ambiente e sistema de Gotham City (relevando nesse caso a presença de Batman), concluímos que todo esse ideal de justiça, vingança, heroísmo e "blá, blá, blá" é apenas intensificado na presença do Coringa. Mas não foi o que vimos no trabalho do extraordinário ator Heath Ledger na redenção da série Batman nos cinemas. Víamos o mal e sentíamos prazer. Quem queria o close Batman? Quem queria saber de seus conflitos profundo como nunca? Ninguém. Queríamos vê-lo e curtí-lo. Rir com sua rizada. Mal pelo Mal. Caos pelo Caos. Coragem suficiente para fazer o truque do lápis.
Nossas mentes tão abertas e inteligentes se rendendo ao doce gosto do mal. Ninguém se lembra do cristianismo que nos faz tão (teoricamente) bondosos e pacifistas. Pelo menos quando estamos em frente à tela.
Ver filmes é como um sonho. Seu subconciente esta sujeito apenas à forma com que uma boa história é contada. Mas agora você já sabe disso e não pode mais dar chance a qualquer soma de imagens editadas em sintonia de altos efeitos sonoros.
Mas não seja estúpído de tal maneira que isso o impeça de ver o trigo em todas as coisas, afinal, aquele truque foi mesmo insano...
Em tempo, videoclipe dirigido por Heath Ledger que estreiou essa semana. Muito bom!!
modest-mouse-king-rat
O quanto o seu Jesus concorda com você?
Há 4 semanas
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